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BANCO DE OLHOS

Deixe as paisagens de herança quando você se for.
Deixe as imagens, os símbolos, as formas.
Deixe o que você não poderá levar: o abecedário, palavras, poemas, olhares, sorrisos e todas as cores!
Deixe o pôr do sol, a luz do luar, o brilho das estrelas, a beleza das flores.
Deixe tudo o que você viu de bonito.

DEIXE A VIDA DE HERANÇA. DOE SEUS OLHOS. INFORME A SUA FAMÍLIA.

O que é a doação?
Doar órgãos é um gesto de extrema generosidade.
É permitir que a vida continue viva em outra pessoa, quando ela deixar de pulsar em seu corpo. Para que você participe desse milagre é preciso informar à sua família sobre a sua vontade de doar órgãos.
Qualquer pessoa pode doar seus órgãos. Nenhuma religião é contra a doação.
Pelo contrário, todas as religiões apoiam o amor aos outros, o ato supremo de doar-se. Sem doação de órgãos, de doadores vivos e de doadores falecidos, não é possível haver transplantes.
Há dois tipos de doador: o doador vivo e o doador falecido.
Para o transplante de córnea, a doação desta é feita após a morte: é  o caso do doador falecido.

Como ser um doador:
COMUNIQUE A SUA FAMÍLIA, esta é a maneira correta. Converse com eles.
Manifeste sua vontade. Fale com seus pais, seus filhos, com seus tios, primos e com seus amigos. Fale com eles que você é um doador. É simples. Não é preciso ter carteirinha, nem deixar nada escrito. Peça a sua família para
respeitar a sua vontade, e quando você se for, autorize a doação de seusórgãos a quem necessitar. A família é responsável pela realização deste seu último desejo. A doação só se concretiza após  a família dar a  autorização
por escrito.

O  transplante de córnea
O transplante de córnea é um ato cirúrgico que dá à pessoa transplantada - que recebe a córnea - o benefício de voltar a ter a visão, de ver a vida.
O ato cirúrgico consiste na remoção da córnea doente e a colocação da nova córnea preservada e preparada pelo Banco de Córneas e conseguida através de doação.
Todas as pessoas que não têm doença infectocontagiosa podem ser doadoras de córnea,  após a morte.
A córnea, com doação reconhecida e autorizada pela família, pode ser retirada  até  seis horas após falecimento  do doador. A cirurgia não causa nenhum efeito estético indesejável na face  do  doador. Não há limite de
idade para a doação de córneas, mas a norma  geral é de  5 a 60 anos.

Quem pode ser doador após a morte?
Pode ser doador após a morte quem tiver morte encefálica comprovada, tiver comunicado à família o seu desejo de ser doador e não ter sido portador de doenças infectocontagiosas em vida.
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, mas é preciso que algumas pessoas da sua família saibam da sua decisão. A famíliaé responsável pela realização deste seu último desejo.
A doação só se concretiza após a família fazer a autorização por escrito.
A doação de órgãos por doador cadáver não pode ser feita para uma pessoa determinada. A doação é feita para quem necessitar, tiver seu nome na lista de espera por um órgão e for compatível com o doador. A lista é coordenada pelo MG transplante e o CNCDO.
No transplante,  mantêm-se sigilo sobre a identidade do doador e do receptor.

O que é morte encefálica?
É a morte definitiva, irreversível, do cérebro, incluindo tronco cerebral, que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica define que a pessoa está morta. A morte encefálica é comprovada por inúmeros exames e por uma junta médica.
Principais causas de morte encefálica: traumatismo crânioencefálico, acidente vascular-encefálico (hemorrágico ou isquêmico) e Encefalopatia anóxica e tumor cerebral primário

O que diz a Lei brasileira?
Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos,órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de
Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000.

Agora o que vale é a vontade do doador, informada à família.

Endereços e telefones importantes:

Coordenação Estadual de Transplante (CNCDO) – MG
Belo Horizonte: (31) 3274-7181 - (31) 3274-7181 – mg.transplantes@mg.gov.br

Coordenação Regional de Transplantes
Pouso Alegre: (35) 3422-2345 - (35) 3422-2345  – cncdosul@saude.mg.gov.br

Central Nacional de Transplantes
Brasília/DF (61) 365-2379 – cnncdo@anvisa.go.br

SNT (Sistema Nacional de Transplantes)
Brasília/DF (61) 315-2021 – snt@saude.gov.br

Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)
(11) 283-1753 – abto@dialdata.com.br

Mais informações:
Disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasília / DF
CEP: 70058-900

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